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| Diego Tardelli com taça na final da Sul-Americana Foto: Reprodução/ESPN |
Defensores del Chaco recebeu a cerimônia: ídolo alvinegro e Ruggeri precederam decisão que mobiliza Belo Horizonte e Vespasiano
Por Redação Galo 360 — Belo Horizonte (MG)
A bola ainda ia rolar no Defensores del Chaco, em Assunção, e já havia emoção no gramado: a taça da Copa Sul-Americana entrou em campo carregada por Diego Tardelli, ídolo máximo do Atlético-MG, acompanhado do veterano argentino Óscar Ruggeri. O gesto — simples e simbólico — falou direto ao coração da torcida que acompanha o Galo desde a Cidade do Galo, em Vespasiano, até as arquibancadas de Belo Horizonte.
Tardelli levou o troféu ao centro do estádio durante a cerimônia oficial da Conmebol, posicionando-o para a foto que antecedeu a maior expectativa do sábado: a chance do Atlético conquistar, pela primeira vez, a Sul-Americana. Para o torcedor atleticano, ver um dos protagonistas das glórias recentes do clube fazer esse papel reforçou a carga afetiva do momento.
Ídolo em campo: a história de Tardelli com o manto alvinegro
Diego Tardelli não é só mais um ex-jogador vestido de preto e branco na memória do torcedor — é um dos símbolos da era moderna do Galo. Pelo clube, disputou cerca de 230 partidas e deixou sua marca com 112 gols, números que o colocam na galeria dos maiores artilheiros e o fazem reverenciado por gerações que viram o Atlético reconquistar prestígio no cenário nacional e regional.
A presença de Tardelli em cerimônias internacionais não é novidade: ele já havia sido escalado pela Conmebol para representar o clube em ocasiões anteriores — como na final da Libertadores de 2024 — embora naquele episódio tenha ocorrido uma mudança de última hora na lista de homenageados.
O curioso episódio com Djokovic e a convocação para representar o Galo
Ainda repercute entre torcedores e bastidores a história da final de 2024: Tardelli foi inicialmente escolhido pela organização para representar o Atlético, mas acabou substituído na cerimônia por uma personalidade internacional do esporte, o tenista Novak Djokovic — decisão que pegou muita gente de surpresa. Em Assunção, no entanto, o veterano voltou à cena e cumpriu o papel que a torcida esperava.
Óscar Ruggeri: história e rivalidade que dialogam com o Galo
Ao lado de Tardelli esteve Óscar Ruggeri, campeão mundial e nome consagrado do futebol argentino, figura que carrega história em clubes como Boca Juniors e River Plate e que, curiosamente, teve passagens por equipes como o Lanús — adversário do Galo em decisões do passado. A presença de Ruggeri trouxe mais dimensão internacional à cerimônia, lembrando que o Atlético coleciona confrontos históricos com rivais paraguaios e argentinos.
O simbolismo para Minas e para a torcida
Ver Tardelli posicionar a taça no centro do Defensores del Chaco foi um presente simbólico para quem vive o dia a dia do clube em Belo Horizonte e em Vespasiano. Para o torcedor que viajou ao Paraguai e para quem acompanhou pela televisão em bares e residências na capital mineira, o momento também funcionou como um lembrete: o Atlético carrega memória, tradição e personagens que atravessam gerações.
Se o Galo levantar a Sul-Americana, a imagem de Tardelli entregando a taça — e o significado emocional atrelado a ela — certamente será reverenciada como parte do enredo que conecta passado e presente.

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