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| Rony comemorando gol pelo Atlético-MG Foto: Pedro Souza |
Atacante do Galo busca entrar em uma lista historicamente dominada por argentinos. A caminhada do Atlético-MG na Copa Sul-Americana de 2025 carrega um ingrediente especial para o atacante Rony. O jogador, que desembarcou na Cidade do Galo com enorme expectativa da torcida alvinegra, pode escrever seu nome na história como o primeiro brasileiro a conquistar, duas vezes, tanto a Libertadores quanto a Sul-Americana.
O currículo continental de Rony é robusto. Pelo Palmeiras, ele levantou a Libertadores em 2020 e 2021, sendo peça decisiva nas duas campanhas. No primeiro título, anotou cinco gols e distribuiu oito assistências; no segundo, balançou as redes seis vezes e colaborou com mais uma assistência.
Antes disso, em 2018, o atual camisa 33 do Galo foi campeão da Copa Sul-Americana pelo Athletico-PR. Agora, em Belo Horizonte, ele tenta repetir o feito e alcançar um marco inédito para jogadores brasileiros.
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Brasileiros bicampeões da Libertadores
Caso confirme o título continental com o Atlético, Rony entrará para um seleto grupo de atletas brasileiros que já conquistaram a Libertadores mais de uma vez. Entre eles estão:
- Jádson
- Thiago Heleno
- Márcio Azevedo
- Santos
- Nikão
- Zé Ivaldo
- Wellington
Domínio argentino nos dois torneios
Embora nenhum brasileiro tenha conseguido o bicampeonato combinado entre Sul-Americana e Libertadores, a façanha já é relativamente comum entre jogadores argentinos, especialmente da geração vencedora do Boca Juniors nos anos 2000.
Naquela época, o clube venceu as Libertadores de 2000, 2001, 2003 e 2007, além da Sul-Americana em 2004 e 2005.
Alguns destaques desse período:
- Aníbal Matellán: duas Libertadores pelo Boca e três Sul-Americanas (duas pelo Boca e uma pelo Arsenal de Sarandí).
- Martín Palermo: hoje técnico do Fortaleza, venceu a Libertadores em 2000 e 2007, além da Sul-Americana em 2004 e 2005.
- Guillermo Barros Schelotto e Roberto Abbondanzieri: multicampeões com o Boca, são tetracampeões da Libertadores e bicampeões da Sul-Americana.
- Diego Cagna, Rolando Schiavi e Matías Silvestre: todos com dois títulos de cada torneio.
Rony pode escrever um capítulo histórico no Galo
Se o Atlético-MG confirmar a boa fase na competição, Rony pode transformar 2025 em um ano inesquecível para o clube e para sua carreira.
Além de reforçar seu status de jogador decisivo em torneios internacionais, ele teria a chance de entrar em um ranking que até hoje pertence quase exclusivamente aos argentinos.
Para a torcida alvinegra — especialmente a que acompanha o dia a dia do clube em Vespasiano, na Cidade do Galo —, o feito teria ainda mais simbolismo, mostrando a força de um elenco montado para brigar por títulos e recolocar o Atlético no topo do continente.

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