Atlético empata com Bolívar na altitude e Alonso revela frustração

 

Atlético empata com Bolívar em La Paz pela Libertadores
Alonso em ação na altitude contra o Bolívar
Foto: Pedro Souza

O Atlético-MG empatou em 2 a 2 com o Bolívar na altitude de La Paz. O zagueiro Junior Alonso valorizou o resultado, mas não escondeu a frustração por ver a vitória escapar nos minutos finais.

O Atlético-MG voltou da Bolívia com um empate por 2 a 2 diante do Bolívar, nesta terça-feira (17/9), no jogo de ida das quartas de final da Sul-Americana. O resultado, conquistado a mais de 3.600 metros de altitude em La Paz, poderia ser considerado positivo em circunstâncias normais, mas deixou um gosto amargo pela forma como aconteceu.

O Galo de Minas Gerais começou a partida com postura firme, aproveitando os espaços do adversário e abrindo 2 a 0 ainda no primeiro tempo, resultado que parecia encaminhar uma vitória histórica fora de casa. 

Porém, na etapa final, a equipe recuou e permitiu a reação dos bolivianos, que chegaram ao empate já nos minutos finais, frustrando a torcida alvinegra.

 Titular absoluto da defesa, o zagueiro Junior Alonso explicou o sentimento dividido após o apito final:

 “Se antes do jogo alguém dissesse que empataríamos aqui, nós aceitaríamos. Mas, pela forma que aconteceu, ficamos chateados. Fizemos um bom trabalho, tentamos fechar os espaços e jogar no contra-ataque, mas não conseguimos sustentar a vantagem. O mais importante é que seguimos vivos e temos tudo para decidir em Belo Horizonte”, destacou o defensor.

Com o resultado, o Atlético leva a decisão para a Arena MRV, na próxima quarta-feira (24), às 19h, quando contará com o apoio de sua torcida para buscar a classificação às semifinais. 

Antes, o time de Jorge Sampaoli encara o Botafogo, neste sábado (20), pelo Campeonato Brasileiro, ainda em busca da primeira vitória sob o comando do treinador.

Opinião Alvinegra 

O empate na altitude contra o Bolívar é, sim, um resultado que mantém o Atlético em boas condições na Sul-Americana, mas a crítica de Junior Alonso faz sentido. 

Abrir dois gols fora de casa em um mata-mata e não conseguir manter a vantagem mostra a fragilidade mental da equipe em momentos decisivos. A instabilidade defensiva e a queda de intensidade na reta final precisam ser corrigidas urgentemente.

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