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Não é chuva, são lágrimas: Kalil diz que BH chorou derrota do Atlético na Sul-Americana

Kalil Campeão Libertadores e Copa do Brasil 
Foto: BRUNO CANTINI/ATLÉTICO

O domingo cinzento em Belo Horizonte virou combustível para uma metáfora carregada de saudosismo e cobrança. Alexandre Kalil, ex-presidente do Atlético-MG, usou as redes sociais para comentar a perda da Copa Sul-Americana para o Lanús. A mensagem viralizou: “Belo Horizonte chora quando o Atlético perde. Não é chuva, é choro.”

Torcida reage e pede o retorno de Kalil

Nos comentários da publicação no X, muitos torcedores expressaram desespero e saudade da gestão que levou o clube a conquistas históricas. Um exemplo do tom nas redes: “A gente vai morrer, Kalil. O Atlético vai acabar. Socorro. É Deus no céu e você na terra para ajudar o Atlético.” O clamor ilustra a crise de confiança entre parte da Massa Atleticana e a atual gestão da SAF.

Críticas à SAF: falta alma, diz Kalil

Kalil já vinha publicamente crítico ao caminho adotado pelo clube desde a transformação em SAF. Em entrevista ao programa Café com Política (O TEMPO), ele foi direto:

“Falam que falta dinheiro, falta isso, falta aquilo. Falta alma. O que o Atlético perdeu foi alma.”

Para muitos torcedores que frequentam a Cidade do Galo, em Vespasiano, a fala soa como diagnóstico: identificação perdida e queda de competitividade.

O legado de Kalil no Galo

Kalil assumiu o Atlético em 2008 e teve papel central na reconstrução do clube. Entre os feitos mais lembrados pela torcida estão:

  • Libertadores 2013 — a primeira e única do clube;
  • Copa do Brasil 2014 — vitória emblemática contra o Cruzeiro;
  • Reformas administrativas que recuperaram prestígio e visibilidade do Atlético.

Da Cidade do Galo à política

Após deixar o clube, Kalil migrou para a política: foi prefeito de Belo Horizonte (2017–2024) e candidato ao governo de Minas em 2022. Em 2025, filiou-se ao PDT e sinaliza novo projeto político para 2026 — fato que mantém sua presença no debate público e nas redes da Massa Atleticana.

Chuva, metáfora e a dor do torcedor

Para quem vive Belo Horizonte, a relação entre clima e futebol é visceral: dias nublados carregam o humor do torcedor. A frase de Kalil virou síntese de um domingo melancólico — a chuva que molha a cidade misturada à sensação de uma torcida que voltou do Paraguai com o coração pesado.

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