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| Alecsandro celebra gol pelo Galo na Libertadores Foto: Bruno Cantini / Atlético |
Ídolo de uma temporada inesquecível, o ex-atacante Alecsandro, conhecido pela torcida como “Alecgol”, voltou ao passado e reviveu bastidores intensos da final da Copa Libertadores de 2013, título histórico conquistado pelo Atlético-MG sobre o Olimpia, do Paraguai. Protagonista direto nos dois jogos da decisão, o camisa 9 falou sobre conflitos internos, erros marcantes e a pressão extrema antes do pênalti que ajudou a eternizar o Galo.
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A confusão no jogo de ida e o atrito com Cuca
Em participação no Charla Podcast, Alecsandro detalhou o lance decisivo da partida de ida, disputada em Assunção, que terminou com derrota atleticana por 2 a 0. O atacante foi envolvido diretamente no segundo gol do Olimpia, marcado nos minutos finais, após uma orientação incomum do então técnico Cuca.
Segundo o ex-jogador, a instrução era abandonar a barreira em uma falta perigosa e correr em direção ao gol caso a cobrança fosse por cima. A jogada não deu certo, e o Atlético acabou sofrendo o gol. O problema, porém, se agravou no vestiário.
Alecsandro revelou que a situação gerou um forte desgaste interno, principalmente porque a orientação nunca havia sido treinada. A frustração tomou conta do elenco, e o atacante se sentiu exposto ao não ver o treinador assumir publicamente a decisão tomada à beira do campo.
Pressão, chances perdidas e redenção no Mineirão
No jogo de volta, no Mineirão lotado, Alecsandro novamente iniciou no banco de reservas, mas entrou durante o segundo tempo. Com o placar em 2 a 0 para o Galo, o atacante teve uma grande oportunidade de matar a decisão, mas finalizou em cima do goleiro. O lance foi tão marcante que gerou questionamento de Ronaldinho Gaúcho, que sugeriu uma cavadinha.
A dúvida ficou na cabeça do centroavante. Já na prorrogação, Alecsandro tentou a finalização por cobertura, mas viu um defensor salvar em cima da linha, adiando o desfecho da final para os pênaltis.
O pênalti, a pressão e o desabafo histórico
Reconhecido como um dos melhores cobradores do elenco, Alecsandro foi escolhido para abrir a série de pênaltis. O momento, segundo ele, foi o mais tenso de toda a carreira. A espera antes da cobrança virou motivo de bronca do então presidente Alexandre Kalil, que admitiu ter sentido o coração disparar na arquibancada.
O atacante explicou que precisou respirar fundo antes de caminhar para a bola, tamanha era a pressão emocional. Mesmo assim, converteu a cobrança e ajudou o Atlético-MG a conquistar a primeira Libertadores de sua história.
Passagem curta, mas eterna no Galo
Alecsandro defendeu o Atlético-MG apenas na temporada de 2013, mas deixou seu nome eternizado. Foram 50 jogos disputados, 11 gols marcados e a conquista de dois títulos: a Copa Libertadores e o Campeonato Mineiro.
Mais do que números, sua trajetória ficou marcada por momentos de tensão, superação e protagonismo em uma das páginas mais gloriosas da história do Galo.
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